O Câncer de Próstata, a segunda neoplasia de maior incidência entre os homens brasileiros, traz consigo um desafio constante para a medicina, o diagnóstico precoce e preciso da doença. Um cenário que tem mudado devido aos avanços da ciência médica e da tecnologia.
Entre esses avanços está uma nova técnica de diagnóstico: a 'biópsia por fusão de imagens'. Ela permite uma análise mais personalizada do tumor suspeito a partir de uma ressonância magnética multiparamétrica, que destaca nas imagens o possível tumor. Na fusão de imagens, aplica-se a ressonância magnética e o ultrassom, de maneira a localizar as áreas mais prováveis de existência de tumor.
Com o resultado desse exame de fusão de imagens, é possível realizar a biópsia tradicional mais precisa.
"Quando realizada de forma direcionada, a biópsia nos fornece um material mais representativo para análise. Como resultado, entregamos um laudo histopatológico repleto de informações que irão subsidiar a escolha da melhor conduta terapêutica para o caso específico", comenta Dr. Gerônimo Jr., patologista-chefe do Lapac.
A biópsia por fusão de imagens não exclui a realização do toque retal e do PSA, mas tendem a aperfeiçoar os métodos para o diagnóstico precoce da doença.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), apenas em 2020, foram registrados 65.840 novos casos da doença e 15.841 mortes. Os números fazem com que a doença seja o segundo câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais frequente.