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A importância da prevenção precoce do câncer de testículo

De acordo com o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de testículo foi responsável por mais de 3,7 mil mortes no Brasil entre 2012 e 2021, das quais 60% entre homens de 20 a 39 anos.

O câncer de testículo é de relativo fácil diagnóstico. Ao contrário do ovário, o testículo é um órgão externo e totalmente palpável, facilitando a observação por parte do próprio paciente.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, os principais sintomas característicos da doença são:

- Surgimento de caroço ou inchaço nos testículos (mesmo que indolor).
- Alterações na textura dos testículos.
- Desconforto na parte baixa da barriga ou das costas.
- Fraqueza.
- Tosse persistente.
- Falta de ar.

Já os fatores de risco estão muito associados ao histórico familiar, alterações genéticas e exposição à radiação:

- Criptorquidia: um dos testículos não se localiza na bolsa escrotal.
- Histórico familiar de câncer testicular.
- Alterações genéticas, como a trissomia do cromossomo 21.
- Exposição prolongada à radiação, seja por tratamento médico ou por ocupação.

Após o diagnóstico, que conta com atuação direta do médico patologista, inicia-se a fase de tratamento, que pode ser cirúrgico (com a retirada do testículo doente - orquiectomia), quimioterápico ou radioterápico, a depender do estágio da doença.

Os índices de cura da doença são altos, ficando em torno de 90% a 95% quando não há metástase; ou seja, quando a doença está localizada no próprio testículo.

A importância da prevenção do câncer do colo do útero

O Câncer de Colo do Útero é uma doença prevenível e tratável quando detectar precocemente. Por isso, compreender os fatores de risco, os sintomas e a importância dos exames de triagem, como o teste de Papanicolau, e da vacinação contra o HPV ajuda a salvar vidas.

Fatores de Risco

Infecção pelo HPV: O HPV é reconhecido como o principal agente causador do câncer de colo do útero, o que torna importante a prevenção contra essa infecção viral, transmitida sexualmente.

Tabagismo: Produtos químicos presentes no cigarro podem influenciar a saúde das células do colo do útero, tornando mais propenso o desenvolvimento da doença.

Histórico familiar: A presença do câncer de colo do útero em parentes de primeiro grau pode indicar uma predisposição genética, o que exige a importância do monitoramento regular para essas pacientes.

Baixa imunidade: Condições que comprometem o sistema imunológico, como doenças prévias ou uso de medicamentos imunossupressores, podem aumentar a vulnerabilidade ao câncer cervical.

Não fazer exames preventivos: A falta de triagem regular diminui as chances de detectar alterações celulares precoces, fomentando a progressão silenciosa da doença.

Sintomas

Sangramento e secreção vaginal anormais: Alterações no padrão de sangramento, especialmente após a relação sexual, e secreção vaginal incomum podem ser sinais indicativos do desenvolvimento da doença, alertando para a necessidade de avaliação médica.

Dor durante a relação sexual: A dor durante o ato sexual pode ser um sintoma de que há algo errado no colo do útero, exigindo uma investigação mais minuciosa.

Dor pélvica persistente: A presença de dor persistente na região pélvica, especialmente se acompanhada de outros sintomas, também deve ser informada ao médico ginecologista.

Diagnóstico

Papanicolau: O teste de Papanicolau é um exame fundamental na detecção precoce do câncer de colo do útero, pois possibilita a identificação de células anormais no colo do útero antes mesmo de se tornarem cancerígenas.

Teste de HPV: Este teste verifica a presença do vírus do papiloma humano, fornecendo informações adicionais sobre o risco de desenvolver câncer de colo do útero.

Colposcopia: Uma colposcopia permite uma avaliação visual mais detalhada do colo do útero, ajudando a identificar áreas suspeitas que podem exigir biópsia. Este exame é feito no próprio consultório do médico patologista.

Biópsia: A biópsia envolve a coleta de amostras de tecido do colo do útero para análise laboratorial, confirmando a presença de células cancerosas e determinando a extensão da doença.

Vacina contra o HPV

A vacinação contra o HPV é uma medida altamente eficaz na prevenção do câncer de colo do útero, oferecendo proteção contra as cepas virais mais associadas ao desenvolvimento da doença.

O esquema vacinal contra o HPV indicado pelo governo brasileiro, geralmente, envolve duas doses, tanto para meninos quanto para meninas entre 9 e 14 anos. A vacina fornece imunidade contra as cepas virais responsáveis desenvolvimento do câncer. Essa medida preventiva é crucial para reduzir a incidência da doença a longo prazo.

Atuação do médico patologista

O médico patologista desempenha um papel fundamental no diagnóstico do câncer de colo do útero. Após a realização de exames diagnósticos, como o teste de Papanicolau, a colposcopia ou a biópsia, o médico patologista é o especialista responsável por examinar as amostras de tecido ou células coletadas do colo do útero.

É por meio dessa análise que o médico patologista identifica características específicas das células que podem indicar a presença de câncer, como alterações no núcleo das células, padrões de crescimento anormais e outras características morfológicas.

Leucemias: compreendendo diagnóstico e tratamento da doença

A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea, onde as células sanguíneas são produzidas. Ela ocorre quando as células sanguíneas anormais começam a se reproduzir de forma descontrolada, interferindo na produção das células sanguíneas saudáveis. Essas células cancerosas, ou leucêmicas, podem se acumular na medula óssea e na corrente sanguínea, prejudicando o sistema imunológico.

Dependendo do tipo de célula sanguínea afetada (mieloide ou linfocítica) e da velocidade da doença (aguda ou crônica), há diferentes tipos de classificação da leucemia. As principais são: mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoblástica aguda e a leucemia linfocítica crônica.

Normalmente, a doença pode ser manifestar a partir dos seguintes sintomas: fadiga, fraqueza, palidez, febre, suores noturnos, perda de peso, aumento dos gânglios linfáticos e ocorrência frequente de infecções e de sangramento.

Diagnóstico e atuação do médico patologista

O diagnóstico da leucemia envolve uma combinação de exames clínicos e laboratoriais. Os exames de sangue, como o hemograma completo, são essenciais para detectar anormalidades nas células sanguíneas.

Havendo essa detecção, é a vez de o médico patologista atuar; é este profissional que realiza o estudo histopatológico da biópsia da medula óssea, confirmando o descartando a presença de células leucêmicas. Testes adicionais, como análise citogenética e molecular, também podem ser realizados para determinar o tipo específico de leucemia e conduzir a conduta terapêutica.

Tratamentos

A partir desses exames, que detalham o tipo e estágio da doença, e de uma análise das características do próprio paciente, ocorre o planejamento dos tratamentos. As opções podem incluir: quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia e transplante de células-tronco; em qualquer um desses casos, o objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas, alcançando a remissão da doença.

Sintomas e tratamentos para algumas doenças gastrointestinais

As doenças gastrointestinais são um complexo de condições que afetam o trato digestivo, envolvendo órgãos como o esôfago, estômago, intestinos e órgãos associados. Fatores genéticos, hábito alimentares e sedentarismo são algumas condições agravantes para o desenvolvimento dessas doenças.

Confira algumas das mais incidentes, seus sintomas e principais tratamentos:

Colite Ulcerativa

A colite ulcerativa provoca inflamação e úlceras na camada mais superficial de revestimento do cólon, com sintomas incluindo diarreia com sangue, cólicas abdominais e perda de peso. Trata-se de uma doença crônica, com períodos de remissão e recorrência. O tratamento envolve medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e, em casos graves, remoção cirúrgica do cólon.

Câncer Colorretal

Os sintomas iniciais do câncer colorretal podem ser sutis, incluindo mudanças nos hábitos intestinais, sangue nas fezes, dores abdominais, fraqueza e perda de peso. A doença se origina geralmente de pólipos, crescimentos anormais no revestimento interno do intestino grosso. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Doença de Crohn

Esta doença inflamatória intestinal apresenta sintomas como dores abdominais, diarreia, perda de peso e fadiga, gerados a partir de uma inflamação que penetra nas camadas do tecido do aparelho digestivo, podendo afetar qualquer parte desde a boca até o ânus. Tratamentos podem incluir anti-inflamatórios, imunossupressores e, em casos mais graves, cirurgia para remover partes afetadas do intestino.

A atuação da patologia cirúrgica no diagnóstico

O diagnóstico preciso dessas doenças requer uma abordagem integrada de métodos: histórico clínico, exames de sangue, exames de fezes, colonoscopia, endoscopia, tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, radiografias e exames anátomo-patológicos; estes últimos realizados pelo médico patologista - saiba mais sobre a atuação desses profissionais no diagnóstico das doenças gastrointestinais https://www.lapac-pi.com.br/noticias/84-o-papel-da-patologia-cirurgica-no-diagnostico-doencas-gastrointestinais

Dicas para iniciar bem o novo ano

Começar o ano adotando bons hábitos é importante para estabelecer bases sólidas para uma vida mais saudável. E muito do que é possível fazer já está ao nosso alcance. Confira algumas dicas importantes para iniciar um novo ciclo de mais saúde e qualidade de vida:

Alimentação equilibrada

Priorize alimentos naturais, frutas, vegetais, grãos integrais e fontes magras de proteína. Evite alimentos processados e açucarados.

Atividade física regular

Encontre uma atividade física que você goste e incorpore-a à sua rotina diária. Caminhadas, dança, ioga, corrida… Escolha a que mais traz bem-estar e movimente-se!

Hidratação

Beba bastante água ao longo do dia para manter o corpo hidratado. A água é essencial para todas as funções do organismo e manter-se bem hidrato ajuda na liberação de toxinas por meio da urina.

Boas noites de sono

Priorize um sono de qualidade. Estabeleça uma rotina relaxante antes de dormir e garanta entre 7 a 9 horas de sono por noite.

Cuidados com a saúde mental

Pratique atividades que promovam a saúde mental como meditação, respiração consciente ou atividades que reduzam o estresse.

Bem-Estar emocional

Reserve tempo para cuidar de si mesmo. Leia um livro, ouça música, passeie ao ar livre e cultive bons ciclos de relacionamento.

Citopatologia: Rastreando o câncer através de fluidos do corpo

A citopatologia é uma importante técnica para a detecção e diagnóstico precoces do câncer, permitindo rastrear a presença de células cancerígenas por meio da análise de fluidos corporais. Trata-se de uma abordagem menos invasiva e que permite identificar as alterações celulares suspeitas, possibilitando intervenções terapêuticas mais personalizadas e, consequentemente, melhorando as chances de sucesso dos tratamentos.

Saiba mais sobre a citopatologia e o rastreamento do câncer

E, por ser menos invasiva, a coleta desses fluidos torna o processo de triagem mais confortável para os pacientes, minimizando o desconforto associado a procedimentos cirúrgicos.

Na prática da citopatologia, amostras desses fluidos são coletadas e examinadas microscopicamente por médicos patologistas, que utilizam técnicas avançadas de coloração e análise celular para identificar células anômalas. Essa análise minuciosa das características celulares permite o diagnóstico mais preciso, com a determinação do tipo e estágio do câncer.

Com a incorporação de análises moleculares e genéticas e os constantes avanços tecnológicos, a citopatologia tem ampliado a precisão dos diagnósticos. Testes de biologia molecular, como a detecção de material genético específico ou marcadores tumorais, por exemplo, podem fornecer informações complementares que ajudam a direcionar o tratamento e monitorar a resposta terapêutica.

Os fluidos corporais analisados podem ser sangue, urina, saliva, líquido cefalorraquidiano e secreções de órgãos.

Desvendando mito sobre o Câncer de Próstata

O câncer de próstata é uma preocupação significativa para a saúde masculina no Brasil e em todo o mundo. A doença é o segundo tipo de câncer com maior incidência na população masculina em todas as regiões do país, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Para o Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025, o que totaliza mais de 210 mil casos.

E uma das chaves para enfrentar essa doença de forma eficaz é o compartilhamento de informações corretas. Confira aqui alguns mitos sobre o Câncer de Próstata:

Mito 1 -Apenas homens mais velhos desenvolvem Câncer de Próstata.

Embora o risco aumente com a idade, a doença pode afetar homens de todas as idades. É importante que os homens estejam cientes dos fatores de risco e realizem exames preventivos, especialmente após os 50 anos, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde. Essa atenção deve ser especialmente redobrada quando há histórico da doença na família.

Mito 2 - Todos os cânceres de próstata precisam de tratamento imediato.

Nem todos os cânceres de próstata são agressivos. Alguns podem ser de crescimento lento e não requerem tratamento imediato. O tratamento varia de acordo com o estadiamento e o grau da doença, podendo ser empregadas estratégias cirúrgicas, de radioterapia, de quimioterapia, de imunoterapia ou terapias combinadas. A conduta terapêutica deve ser tomada em conjunto por médico e paciente, levando em consideração o benefício e os possíveis efeitos colaterais.

Mito 3 - O exame de toque retal é a única maneira de diagnosticar o Câncer de Próstata.

O exame de toque retal é uma das maneiras de diagnosticar o Câncer de Próstata, mas não a única. O exame de Antígeno Prostático Específico (PSA) também é uma ferramenta importante para o diagnóstico e rastreamento da doença. É recomendado que os homens discutam com seus médicos a necessidade desses exames, a partir de critérios de sintomatologia e histórico da presença da doença na família.

Mito 4 - O Câncer de Próstata é assintomático.

Apesar de ser assintomático em muitos casos, o Câncer de Próstata pode apresentar algumas manifestações caraterísticos. São elas: dificuldade ou dor ao urinar e sangue na urina ou no sêmen. A presença de um desses sintomas deve ser imediatamente reportada ao médico responsável.

Mito 5 - O Câncer de Próstata é sempre fatal.

Quando diagnosticado precocemente, o Câncer de Próstata tem uma alta taxa de cura. O tratamento bem-sucedido e o acompanhamento médico adequado podem levar a uma vida longa e saudável após o diagnóstico.

Câncer de Mama: dúvidas comuns ao receber o diagnóstico

No Brasil, o Câncer de Mama tem uma taxa de incidência de 66,54 casos a cada grupo de 100 mil mulheres, o que significa uma médica de 73 mil novos casos ao ano - segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Nesta seção do ‘Mais Saúde’, apresentamos algumas respostas rápidas a dúvidas comuns a pacientes com esse diagnóstico.

Qual é o tipo e o estágio do câncer de mama?

O estadiamento do Câncer de Mama se baseia em três categoriais principais: o tamanho do tumor (T), o estado da axila (N) e a presença ou não de metástase (M). A partir disso, há uma sistematização extensa de análise, que abrange aproximadamente 40 estágios.

Quais são as opções de tratamento?

Análises complementares a partir do exame imuno-histoquímico são importantes para orientar o oncologista na definição, juntamente com a paciente, da melhor conduta terapêutica a ser adotada para o caso.

Atualmente, há uma série de opções de tratamento,: cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia - que podem ser aplicadas isoladas ou em conjunto. A escolha dependerá da extensão e estágio do tumor, bem como das condições de saúde e prognóstico da paciente.

Como os tratamentos afetam a qualidade de vida?

Os tratamentos contra o câncer de mama afetam a qualidade de vida das mulheres, uma vez que que podem exigir a realização de cirurgia e a aplicação de fármacos para o combate das células cancerígenas, trazendo uma série de efeitos colaterais, como náuseas, fadiga, insônia e perda de apetite.

A boa noticia é que o câncer de mama recebe investimentos constantes em pesquisas científicas, o que resulta em tratamentos mais efetivos e com menos efeitos colaterais.

O que é possível fazer para cuidar de si mesma durante o tratamento?

Para atenuar os efeitos colaterais do tratamento do Câncer de Mama, é importante que a paciente busque manter o equilíbrio entre o bem-estar do corpo e da mente.

Comer alimentos com texturas macias e que tenha fácil digestão, evitar alimentos e bebidas com cheiros muito fortes e gostos intensos e manter a frequência de refeições saudáveis são práticas que auxiliam a atenuar as náuseas dos tratamento com fármacos. Ter uma rede de apoio de familiares e amigos bem com acompanhamento psicológico, por sua vez, ajudam no bem-estar mental durante a fase de tratamento; quando há ausência dessas redes, a paciente pode buscar auxílio de associações e ONGs voltadas para o combate do câncer de mama - confira aqui algumas entidades filantrópicas que prestam esse serviço no Brasil (ONGs associadas | FEMAMA).

Câncer de mama: detecção precoce, tratamento curativo e tratamento paliativo

O câncer de mama é uma neoplasia tratável, mas nem sempre curável. Tudo dependerá do estágio de diagnóstico da doença. Por isso, é imprescindível que mulheres acima dos 40 anos e com histórico de doença na família façam o acompanhamento médico para o rastreamento desse tipo de câncer.

Para o Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023 - o que representa uma taxa de incidência de 66,54 casos a cada grupo de 100 mil mulheres.

E é no diagnóstico precoce onde está a chave para o aumento da possibilidade de cura, que pode atingir patamares superiores a 90%.

Tratamento curativo

Quando há o diagnóstico precoce, com a doença não estando em metástase, emprega-se o tratamento curativo na paciente. Aqui, podem ser realizadas interversões como cirurgia, quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia.

A decisão se dá após análise do médico patologista, que indica o tipo de tumor, sua extensão, características e possíveis condutas terapêuticas. A opção por qual tipo de tratamento a ser adotado dependerá de um entendimento entre a equipe médica e a própria paciente.

Tratamento paliativo

Por outro lado, quando a análise do médico patologista indica metástase do câncer de mama, com reduções significativas das chances de cura, a opção da equipe médica se concentrará em oferecer um tratamento paliativo. O objetivo, nesse caso, é controlar a doença e seus sintomas para melhorar a qualidade de vida da paciente.

Prevenção

Para reduzir a probabilidade de desenvolvimento da doença, é indicado que mulheres controlem fatores ambientais e comportamentais, considerando suas características reprodutivas, hormonais e genéticas. É o que se chama de fatores de risco, sendo os principais:

Comportamentais/Ambientais

- Obesidade e sobrepeso, após a menopausa.
- Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana).
- Consumo de bebida alcoólica.
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.).
- História de tratamento prévio com radioterapia no tórax.

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos.
- Não ter filhos.
- Primeira gravidez após os 30 anos.
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona).
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.

Hereditários/Genéticos

- Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem.
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

O aumento de câncer entre jovens

Pesquisadores das universidades de Edimburgo (Reino Unido) e de Zhejiang (China) publicaram no início deste mês, na revista científica BMJ Oncology, um estudo com o seguinte alerta: o número de casos de câncer entre jovens cresceu 79% e o de mortes aumentou quase 28% no período de 30 anos - confira nas imagens ao lado os principais fatores para esse crescimento.

E, com base nas tendências analisadas, os pesquisadores projetam que o número global de novos casos de câncer de início precoce e as mortes associadas aumentarão em mais 31% e 21%, respectivamente, até 2030, sendo a faixa etária dos 40 anos sendo a mais afetada. A pesquisa analisou dados de 29 tipos de câncer em 204 países e regiões, incluindo o Brasil.

Combinação de fatores que causam o câncer
  • Obesidade
  • Álcool
  • Tabagismo
  • Fatores genéticos
Atenção

Dietas que contêm uma quantidade elevada de carne vermelha e sal, além de baixa ingestão de frutas e leite, também podem ser consideradas um indicativo de risco.

Câncer Infantojuvenil

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer infantojuvenil representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, 8% do total.

Geralmente a doença ocorre devido a anormalidades genéticas ou hereditárias e afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação das crianças e adolescentes. E como são predominantemente de natureza embrionária, com tumores formados por célula indiferenciadas, os tratamentos tendem a ser mais efetivos quando há o diagnóstico precoce, com índice de cura de 80%,.

Os tumores mais frequentes em crianças e adolescentes são as leucemias, os do sistema nervoso central e os linfomas.

Sintomas

O câncer infantojuvenil pode apresentar sintomas comuns a diversas outras doenças dessa faixa etária como, por exemplo, dores nas articulações, palidez, dores de cabeça e vômitos. Uma vez que não há uma sintomatologia específica, o importante é que famílias fiquem em alerta para alterações na saúde das crianças e dos adolescentes e procurem o médico pediatra para a realização de consultas de rotina.

Tratamento

O tratamento é planejado de acordo com o diagnóstico do tumor e suas características. O trabalho coordenado de vários especialistas (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos) também é determinante para o sucesso do tratamento, de maneira que pacientes e familiares tenham o suporte necessário para o enfrentamento da doença.

Terapia CAR-T

A técnica CAR-T foi descoberta quando pesquisadores buscavam alternativas mais efetivas para o tratamento de pacientes com alguns tipos de câncer, como linfoma não Hodgkin.

Nesse tipo de tratamento, o sangue do paciente é coletado para a obtenção de células do sistema imune (linfócitos T), responsáveis pela defesa natural do organismos.

Essas células são modificadas geneticamente, de maneira que se tornem capazes de atacar as células cancerígenas. Ainda no laboratório, após essa modificação genética, as células são multiplicadas para serem reinseridas no organismo do paciente; onde se ligam e destroem as células cancerígenas.

A remissão da doença pode ser verificada na diminuição dos sintomas e na realização de novos exames diagnósticos. Por enquanto, o tratamento é realizado em fase experimental por pesquisadores e médicos da Universidade de São Paulo.

Alimentos considerados cancerígenos pela OMS

Neste mês de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o aspartame, um dos adoçantes artificiais mais consumidos no mundo, como possível cancerígeno.

Agora, o arpartame se junta às carnes processadas, bebidas alcóolicas e carne vermelha como alimentos com potencial de aumentar os diagnósticos de diversos tipos de câncer. Veja o que a OMS destaca sobre cada um desses alimentos:

Bebidas alcóolicas

A instituição alerta que o consumo de bebida alcoólica é um fator causal relacionado a mais de 200 doenças e lesões.

Entre as questões de saúde associadas ao consumo, estão distúrbios mentais e comportamentais, cirrose hepática e alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares.

Carnes processadas e carne vermelha

Também está relacionado à incidência de câncer, especialmente o de intestino, o consumo de processados, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru etc. Por isso, recomenda-se que esses alimentos sejam evitados.

Além disso, outra recomendação é limitar o consumo de carne vermelha a 500 gramas por semana, o que equivale a cerca de 700 a 750 gramas de peso cru.

Dieta saudável

Em relação à alimentação, recomenda-se a adoção de uma dieta saudável, com ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas.

Ainda, é importante manter o peso corporal com índice de massa corporal [IMC] entre 18,5 e 24,9 kg/m2 e incorporar as atividades físicas à rotina de vida.

Câncer na Terceira Idade

Idosos possuem 11 vezes mais chances de desenvolver a doença do que os mais jovens, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Além do declínio funcional do organismo, por conta da idade, o acúmulo de maus hábitos durante a vida também contribui para a maior incidência.

Confira as quatro principais neoplasias para essa faixa etária, listadas pelo próprio Inca:

Câncer de pele não-melanoma

O câncer de pele não-melanoma está entre os mais frequentes nos idosos. Contribui bastante para o alto índice da doença os vários anos de exposição ao sol. Geralmente, o tumor se manifesta como manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram, ou como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Idosos de pele, cabelos e olhos claros fazem parte do principal grupo de risco. Não negligenciar esses sintomas é o principal passo para a detecção precoce da doença e o consequente sucesso no tratamento.

Câncer de próstata

Segundo o Inca, 75% dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O tumor fica localizado na glândula entre a bexiga e a pélvis e que é responsável pela produção do fluido seminal que nutre e transporta os espermatozoides. Os principais sintomas da doença são: necessidade de urinar com frequência, dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, sensação de que a bexiga não foi totalmente esvaziada, presença de sangue na urina e disfunção erétil.

Câncer de estômago

O câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres, também segundo o Inca. Ele atinge, em sua maioria, homens entre 60 e 70 anos. Além da idade, outros fatores estão relacionados ao surgimento dessa neoplasia: excesso de peso, consumo de álcool, tabagismo e consumo excessivo de sal.

Câncer de mama

O câncer de mama afeta as mulheres gradativamente conforme o aumento da idade. Segundo o Inca, quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. A doença pode progredir rapidamente e ser bastante grave, ou ter progressão mais lenta - o que facilita o processo de cura na detecção precoce.

A doença pode apresentar os seguintes sintomas característicos: caroço na mama (geralmente fixo e incolor), pele da mama avermelhada, alterações no bico do peito, pequenos nódulos na axila ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. Uma das principais estratégias é a realização dos exames preventivos.

A imunoterapia potencializa as defesas do corpo no tratamento de alguns cânceres

A imunoterapia é uma abordagem revolucionária no tratamento do câncer, pois fortalece as defesas naturais do corpo para combater as células cancerígenas. Ou seja, em vez de atacar diretamente as células malignas, estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecê-las e destruí-las de forma mais eficiente.

Diferentes tipos de imunoterapia, como os inibidores de checkpoint imunológico e a terapia celular adotiva, têm mostrado resultados promissores no tratamento de vários tipos de câncer. Embora não seja eficaz para todos os casos, representa um avanço significativo e oferece novas esperanças e oportunidades para os pacientes.

Este tratamento tem apresentado resultados promissores para melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim e câncer de bexiga, por exemplo. Além disso, a imunoterapia pode proporcionar respostas duradouras e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

No entanto, é importante ressaltar que a imunoterapia não é eficaz para todos os tipos de câncer, e nem todos os pacientes respondem da mesma forma. Cada caso é único e requer uma avaliação individualizada e multiprofissional para determinar a melhor abordagem terapêutica.

4 Maneiras de Prevenir a Hepatite

Existem várias formas de prevenir a hepatite, que é uma inflamação do fígado causada por um vírus. Algumas dicas para prevenir a hepatite incluem:

Vacinação

A vacina contra a hepatite A e B são altamente eficazes na prevenção dessas doenças. Certifique-se de tomar as doses necessárias conforme orientação médica - no Brasil, o próprio Sistema Único de Saúde oferece essa cobertura vacinal.

Higiene pessoal

Lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais, como lâminas de barbear, agulhas e escovas de dente, pode prevenir a transmissão de vírus da hepatite.

Realizar testes de detecção

Fazer testes de detecção de hepatite pode ajudar a identificar a doença em estágio inicial e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Cuidado com tatuagens e piercings

Certifique-se de que o estabelecimento que realiza esses procedimentos adota as medidas de higiene adequadas para evitar a transmissão de vírus da hepatite B e C.

Como proteger a pele

Maior órgão do corpo humano, a pele tem uma função vital na proteção do organismo. No entanto, ela também é vulnerável a diversas doenças dermatológicas, incluindo o câncer de pele, que é o tipo mais comum de câncer no mundo. Felizmente, há diversas medidas que você pode adotar diariamente para o cuidado da sua pele.

CONHEÇA ALGUMAS DICAS IMPORTANTES:

Use protetor solar

O protetor solar é uma das formas mais eficazes de proteger a pele dos danos causados pela exposição ao sol. Escolha um protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30 e reaplique-o a cada duas horas.

Evite a exposição solar excessiva

Evite a exposição solar entre as 10h e 16h, quando os raios solares são mais fortes. Se precisar ficar ao sol nesse período, use roupas que cubram a pele, um chapéu e óculos de sol.

Faça exames regulares da pele

Fique atento a qualquer alteração na pele, como manchas, pintas ou feridas que não cicatrizam. Faça exames regulares e informe o seu dermatologista sobre quaisquer alterações que você notar.

Tenha cuidado com o bronzeamento artificial

O uso de camas de bronzeamento artificial está associado a um risco aumentado de câncer de pele. Evite o bronzeamento artificial sempre que possível.

Hidrate-se

Mantenha sua pele hidratada, bebendo bastante água e usando cremes hidratantes.

Cuide da sua pele e aproveite os benefícios de uma vida mais saudável!

Câncer de Ovário: fatores de risco

O Câncer de Ovário está atrás apenas do Câncer de Colo do Útero entre as neoplasias ginecológicas de maior presença entre as mulheres brasileiras. A quase totalidade dos casos de Câncer de Ovário, aproximadamente 95%, deriva das células epiteliais que revestem o próprio ovário; nos demais casos, há uma influência de células que formam os óvulos, as germinativas, e das células estromais, que produzem hormônios femininos.

Os principais fatores de risco para o aparecimento da doença são:
  • Idade: A incidência de carcinoma epitelial de ovário aumenta com o avanço da idade.
  • Fatores reprodutivos e hormonais: o risco de Câncer de Ovário aumenta nas mulheres com infertilidade ou que não tiveram filhos, e reduz naquelas que tomam contraceptivos orais ou que tiveram filhos.
  • A primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos) e a idade tardia na menopausa (após os 52 anos) também podem estar associadas a um maior risco de Câncer de Ovário.
  • Histórico familiar: o Câncer de Ovário também está associado à ocorrência de outros casos de neoplasias de ovário, colorretal e de mama e mulheres da família.
  • Fatores genéticos: as mutações em genes (BRCA1 e BRCA2) estão relacionadas a risco elevado dos cânceres de Mama e de Ovário.
  • Excesso de Gordura Corporal: fator de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, entre eles o de ovário.

Fatores de riscos associados a pelo menos 12 tipos de câncer

A prevenção ao câncer até pode se um assunto comum entre os profissionais da saúde, mas ainda é uma temática distante de grande parcela da sociedade. E são pelo menos 12 tipos de câncer associados a fatores cujo controle depende muito do estilo de vida que adotamos diariamente. São eles: peso corporal, bebida alcóolica, carne processada e atividade física.

Peso Corporal

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica que, ao longo da vida, o peso corporal seja mantido dentro dos limites recomendados de Índice de Massa Corporal (IMC) - para adultos, o limite saudável do IMC é de 18,5 a 24,9 kg/m².

O IMC é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado (altura x altura). Exemplo: um adulto com 80 kg de massa corporal e 1,70 m de altura possui um IMC de 27,68, resultado do cálculo 80/1.70x.170; um indivíduo, portanto, acima do peso recomendado.

Bebida Alcóolica

Aqui, o recomendo reduzir, mas sim evitar o consumo de qualquer tipo e quantidade de bebida alcóolica, uma vez que não há limites seguros para essa ingestão. Segunda o Inca, os gastos totais com os cânceres que têm associação com o consumo de bebida alcoólica em 2018 foram de R$ 1,7 bilhão no Brasil, valores que podem ser de cerca de R$ 3 bilhões em 2030 e de R$ 4 bilhões em 2040.

Carne Processada

O consumo de presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame e demais embutidos em geral possuem grande teor de sódio e conservantes que podem desenvolver uma variedade de doenças, entre elas o câncer de intestino (colorretal). Não há limites seguros para ingestão desses alimentos. O aconselhável, portanto, é preferir sempre o consumo de alimentos in natura e ricos em fibra.

Atividade Física

Além de ajudar no controle de doenças crônicas como como diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, manter-se fisicamente ativo ajuda no controle do peso corporal e na eliminação de toxinas que podem desencadear alguns tipos de câncer. Caminhadas ao ar livre, por exemplo, são um bom começo. Importante: antes de iniciar atividades regulares de maior intensidade, recomenda-se buscar aconselhamento profissional para que a atividade física seja customizada às reais necessidades.

Boas práticas sobre dieta nutricional durante tratamentos contra o câncer

O tratamento do câncer provoca efeitos colaterais que afetam a nutrição do paciente. Por isso, uma boa alimentação é fundamental para fortalecer a saúde e ficar preparado para o tratamento.

Os efeitos colaterais são diversos e cada paciente os sente de uma maneira própria. Então, é imprescindível ter um plano de alimentação específico de acordo com suas necessidades nutricionais, feito por um especialista em nutrição.

Um sintoma comum são as náuseas. Selecionamos 3 dicas para atenuá-las:

- Coma alimentos com texturas macias e que tenha fácil digestão;
- Evite alimentos e bebidas com cheiros muito fortes e gostos intensos;
- Mantenha uma frequência saudável de refeições. A sensação de 'estômago vazio' tende a piorar as náuseas.

Outro sintoma comum são as aftas e feridas na boca. Para aliviá-las, algumas boas práticas são:

- Corte os alimentos em pedaços pequenos;
- Use canudos para facilitar a alimentação;
- Prefira comidas geladas, pois estas acabam aliviando as dores.

O mais importante: tenha um acompanhamento nutricional que personalize sua dieta conforme às necessidades do seu tratamento. Um diálogo próximo entre equipes médica e nutricional são um dos diferenciais na busca da cura.

Câncer de Intestino

Abrangendo os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus, o câncer de intestino também é conhecimento como câncer de cólon e reto ou colorretal.

Na maioria dos casos, principalmente quando diagnosticado precocemente e não tendo se espalhado para outros órgãos, é tratável e curável.

Muitos dos tumores se iniciam a partir de lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso, conhecidas como pólipos.

A prevenção primária passa pela manutenção do peso corporal adequado, pela prática de atividade física e por uma alimentação saudável, evitando o consumo de carnes processadas e preferindo os ricos em fibras e os in natura.

SAIBA QUAIS SÃO OS SINTOMAS MAIS FREQUENTES

- sangue nas fezes;
- diarreia e prisão de ventre alternados;
- dor ou desconforto abdominal;
- fraqueza e anemia;
- perda de peso sem causa aparente;
- alteração na forma das fezes;
- massa abdominal.

Para a efetividade dos tratamentos, é fundamental o diagnóstico precoce da doença. Saiba mais sobre o diagnóstico na explicação do Dr. Gerônimo Jr., patologista-chefe do Lapac:

Estimativa 2023: Incidência de Câncer no Piauí e Maranhão

Estimativa 2023: Incidência de Câncer no Piauí e Maranhão

Os estados do Piauí e Maranhão devem registrar 21.410 novos casos de câncer ao longo de 2023. Os dados são da publicação 'Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil', organizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Confira as neoplasias com maior incidência em cada estado:

Piauí

Pele não Melanoma: 3.300 casos
Próstata: 1.190 casos
Mama feminina: 860 casos
Traqueia, Brônquio e Pulmão: 380 casos
Cólon e Reto: 360 casos
Colo do Útero: 360 casos
Outras localizações: 2.900 casos

Maranhão

Pele não Melanoma: 2.790 casos
Próstata: 2.000 casos
Mama feminina: 1.060 casos
Colo do Útero: 800 casos
Traqueia, Brônquio e Pulmão: 560 casos
Cólon e Reto: 520 casos
Outras localizações: 4.330 casos

O estudo é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas.

Câncer de Próstata

O Câncer de Próstata é considerado uma neoplasia da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Alguns tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte, mas a maioria cresce de forma lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³) que não chega a dar sinais mais evidentes.

Por isso, homens com sintomas característicos da doença - dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de uritna mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina - devem procurar o médico urologista para uma investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos.

A indicação de uma biópsia depende dos indícios apontados pelos exames do toque retal e do PSA. Saiba quando ocorre essa indicação e como será o tratamento.

Câncer de Mama e o Exame Histopatológico

O Câncer de Mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

E, ainda que o autoexame e o exame de imagem apontem indícios da doença, a confirmação apenas é feita por meio do exame histopatológico.

O exame segue as seguintes etapas no laboratório de patologia: processamento histológico dos fragmentos do tecido, confecção da lâmina e análise microscópica para a detecção de possíveis lesões na mama.

Mais do que ter uma função diagnóstica, objetivo é informar a natureza, a gravidade, a extensão, a evolução e a intensidade das lesões. A partir da mesma amostra da biópsia, outros exames podem ser realizados para ajudar o médico mastologista ou oncologista na decisão do melhor tratamento.

Linfomas

Os linfomas se originam no sistema linfático (composto pelos linfonodos ou gânglios), responsável pela defesa do organismo contra doenças e infecções, e em outras partes do organismo como, por exemplo, fígado, baço e medula óssea. Esses tumores se subdividem em dois grupos: o Linfoma de Hodgkin (LH) e o Linfoma não-Hodgkin (LNH).

Uma das principais diferenças entre esses dois grupos é que, enquanto o Linfoma de Hodgkin (LH) se espalha de forma ordenada, principalmente na região do pescoço e do mediastino (tórax), o Linfoma não-Hodgkin (LNH) dissemina-se pelo sistema linfático de maneira não ordenada, podendo apresentar sintomas que variam conforme o local do organismo onde se manifestam.

De maneira geral, alguns sintomas característicos dos linfomas são:

  • Aumento dos linfonodos (gânglios) do pescoço, axilas e/ou virilha;
  • Suor noturno excessivo;
  • Febre;
  • Coceira na pele;
  • Perda de peso sem causa aparente.

Para os tumores do tipo LH, ainda não é possível definir causas e fatores de risco. Para os do tipo LNH, alguns estudos apontam a influência de translocações cromossômicas, infecções, fatores ambientais, estados de imunodeficiência e inflamação crônica.

Câncer de Cabeça e Pescoço

Câncer de Cabeça e Pescoço Além de afetar um área sensível do corpo, o Câncer de Cabeça e Pescoço tem como agravante o fato de ser descober to, muitas vezes, em estágio avançado, o que diminui o sucesso no t ratamento.

Os cânceres de cabeça e pescoço englobam tumores da cavidade oral, far inge, lar inge e cavidade nasal - câncer da cavidade oral, câncer de far inge, câncer de lar inge e câncer de ti reoide. E, à exceção dos tumores na ti reoide, 76% dos casos só são diagnosticados em estágio avançado, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por ter potencial de atingi r uma sér ie de órgãos, os sinais caracter ísticos var iam bastante. Em todo caso, possíveis alterações na região da cabeça ou pescoço devem ser relatadas a um médico generalista para uma análise preliminar e, se for o caso, encaminhamento ao especialista mais adequado.

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

O fígado tem entre as suas funções a transformação de alimentos e bebidas em nutrientes e a filtragem de substâncias nocivas do sangue. O excesso de gordura neste órgão, no entanto, compromete o seu bom funcionamento, podendo gerar uma insuficiência hepática, doença que pode provocar problemas graves de coagulação e edema cerebral, por exemplo.

A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica é provocada pela o excesso de peso e por uma dieta não equilibrada. Segundo estudo publicado no Jornal da Associação Médica Americana, em maio de 2022, a obesidade tem um potencial mais nocivo de provocar insuficiência hepática do que o próprio alcoolismo - outro fator agravante para o desenvolvimento da doença.

O diagnóstico de doença hepática gordurosa não alcoólica é feito, inicialmente, com a exclusão do uso de álcool; em avaliação histopatológica, achado de esteatose em exames de imagem e exclusão de etiologia viral ou outras doenças crônicas hepáticas.

Alguns sintomas característicos:

  • - Vasos sanguíneos aumentados logo abaixo da superfície da pele;
    - Dor ou desconforto no abdómen superior direito;
    - Icterícia (pele e olhos amarelados);
    - Edema abdominal (inchaço);
    - Aumento do baço.

Médico especialista a ser consultado: Gastroenterologista ou Hepatologista.

Humanizar é cuidar e prevenir.

A prevenção de doenças exige a adoção de hábitos de vida saudáveis e o acompanhamento médico frequente. Na prevenção primária, o objetivo é impedir que a doença se desenvolva, o que inclui evitar a exposição aos fatores de risco. A secundária, por sua vez, consiste em detectar e tratar as doenças.

Prevenção Primária

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Alimentação saudável
Uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas adoçadas. A alimentação deve ser saborosa, respeitar a cultura local, proporcionar prazer e saúde.
Atividade física

A atividade física contribui para se proteger contra doenças e para a manutenção do peso corporal saudável. Para a prática de atividade física, não há necessidade de serem aquelas modalidades que demandem a contratação de serviços como academias; atividades como caminhar tanto no tempo livre, quanto no deslocamento para outros compromissos, pedalar e dançar são boas opções.

Você pode, por exemplo, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim ou buscar modalidades como a corrida de rua, ginástica, musculação, entre outras. Experimente, ache aquela modalidade que você goste, aproveite e busque fazer dessas atividades um momento coletivo, prazeroso e divertido, com a família e amigos; ou, ainda, faça da atividade física um momento introspectivo no qual você se conecta consigo. O importante é estar em movimento.

Bebidas alcoólicas
Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver câncer, gastrite e úlcera. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o tabaco aumenta a possibilidade do surgimento de diversas neoplasias.
Carnes processadas
Alimentos como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru podem aumentar a chance de desenvolver doenças como o câncer. Isso ocorre por conta dos conservantes como os nitritos e nitratos serem indutores de algumas neoplasias como as de cólon e reto.
Fumo
Não fumar é a regra mais importante para prevenir doenças, principalmente os cânceres de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes.

Prevenção Secundária

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Acompanhamento de doenças crônicas e prevenção de complicações
Sabe-se, por exemplo, que a diabetes é a incapacidade do organismo controlar a quantidade de glicose no sangue. Os exames para o diagnóstico dessa doença não são complexos; o problema, no entanto, é que eles deixam de ser feitos porque os pacientes simplesmente não realizam um acompanhamento médico periódico. A realização desses exames tem potencial para gerar um engajamento no controle preventivo da doença e evitar aparecimento de complicações.
Encaminhamento rápido
O médico tem o conhecimento técnico para dar o melhor encaminhamento para um caso. Isso significa que ele saberá avaliar corretamente os sintomas, de maneira a encaminhar o caso da melhor forma. É a partir da avaliação médica que será possível proceder, se for necessário, com um rápido encaminhamento para o caso, ganhando tempo e efetividade no tratamento.
Tratamento integral da saúde
Um outro benefício de ir ao médico com frequência é a possibilidade de tratar integralmente a saúde, em um processo multiprofissional e sistêmico. Por conta do acompanhamento periódico, fica mais fácil reconhecer indícios de outras doenças e receber o correto encaminhamento para uma abordagem multiprofissional.

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